Disseste que nunca me ias deixar...Deixaste. O chão não me sabe segurar da mesma maneira que tu, quando caía em ti. E tu estás a ver. Vês-me a ser absorvida pelo vazio, que agora se mascara de ti, e riscas os olhos quando tentas não ver o vento a esquecer-se de me levar. Riscas muitas vezes os olhos desse coração que ainda é meu. Riscas-lhes os olhos para não te sentires tentado a recolher-me os pedacinhos, espalhados no chão. O Sol brilha tanto. Continuas com negro nos olhos. E a tua alma sou eu que a tenho, dissolvida em mim, perdida no chão.
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