17.6.11

Hey motherfocker , i love you !

5.6.11

Nunca fiz promessas. Nunca tive medo. Nunca temi sentir o teu cheiro a desaparecer na margem do nosso rio. Nunca senti saudades do nosso quarto. Não te disse que eras único nem que precisava de ti. Nunca quis ser só tua. Nunca te prendi. Nunca tive medo da cor da tua voz. E não me voltei a encontrar quando me perdi no escuro do escuro do escuro. Mas nunca morri num beijo teu. Nunca pedi que me protegesses. E devia. Devia ter gostado mais dos teus defeitos. Devia ter mergulhado mais vezes nos meus buracos feios para te obrigar a gostar mais de mim. Mas nunca quis que me segurasses, sempre te pedi que me empurrasses, sempre te pedi ataque e não segurança. Sempre soube seduzir o negro que os teus olhos deixavam para trás quando me destruías os sonhos. E falhei. Os meus defeitos não foram suficientes para gostares de mim, meu amor. E sempre soube que estava certa. E nunca questionei o porquê dos porquês. E em nenhum momento te deixei voar. Nunca consegui controlar-me a alma para parar de te gastar o nome. Nunca disse adeus. Nunca tive a lata de te matar. Ela tem sempre a certeza que está certa, ela sabe que já não lhe cansas o nome, mas ela já trincou o coração do amor, ela sabe que to vai voltar a trincar. A alma. A nossa alma, apesar de só dançar dentro de mim, oca, desde sempre. É nossa. E tu nunca me vais esquecer, ela sabe sempre.

2.6.11

Quem me dera tirar fotos a sentimentos. Quem me dera que as fotos trouxessem cheiros. Quem me dera tirar uma foto ao teu cheiro. Ao teu cheiro quando o meu coração te gasta o nome, tirar uma foto aos teus dedos a escrever o meu nome no céu. Olhar para as fotos e adormecer com o cheiro a rosas. O teu cheiro a rosas. Rosas negras, mas um negro tão único. Estou cansada de palavras coladas. Corre outra vez, corre em cima do rio como sabes tão bem. Porque é que deixaste de agarrar o tempo ? Fazias magia com o tempo no meio das mãos. Tenho saudades de magia. Sopra-me o cor-de-rosa das saudades e expira-me magia bem perto do ouvido de novo. Corre com o vento, rápido que o tempo já não espera. Traz o frio, meu amor, sobe à minha cabeça e dança comigo. Corre as noites todas que nos esquecemos de viver e assalta-me a alma. Destrói-me o coração uma ultima vez, só para te voltar a fotografar os olhos aquando me destróis, tem uma afinidade tão suave com o cheiro ao meu perfume, esses olhos iníquos, oh volta anjo-mau !