7.3.11

Saltas-te amores. Andas-te ás provas até agora. Provas como as que fazem aos vinhos. Brincas-te amores alheios e almas perdidas, fracas. Agora saboreias o mais que podes desses amores passados, corroídos por ti. E andavas assim, a trincar amores. Andavas, sim. Saltas-te o mais que pudeste por esses montes efémeros de felicidade, de prazer. Ilusões efémeras , sim! Trincas-te o máximo que sabias até que quase te partiram os dentes. Sou eu. Um amor frio, semelhante a pedras do chão, duras. Fiz-te cessar e agora és tu o mastigado por outro amor. Sou eu que te roo e trinco o corpo. Coração sujo. Agora és refém. Oque te possui é cruel, impiedoso. Diz-te o que não queres ouvir e a única coisa que te oferece, ao contrário do resto é um suave paladar de impossível. Desafia-te! É por isso que agora abrandas-te. Caíste de amores por mim, lamento..

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