Apareceste-me caído do céu ou de onde raio tu vieste e já passou uma semana desde que me perdi. Perdi-me e desta vez já nem oiço o frio da minha alma, deixei-me contigo. Fiquei sozinha, sinto-o nas veias que ainda se esforçam por tremer de noite com muita força. Sinto que voltaste a virar-me as costas, as minhas costas. Sinto-te tão longe. Uma espécie de bala mas forte, como nunca tinha sentido, o teu corte gelado trespassou-me de verdade o coração, fiquei sem ar e tu desfilaste sereno, como sempre. Já sabias. Tentei mesmo erguer-me mas tu tens tanta força, anjo-mau. Tenho medo, pela primeira vez tenho medo, e tenho muito medo.
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