5.7.11

Acordo. Mato mais um bocadinho de céu ao inspirar tanto do calor do Sol. Assaltas-me os olhos mentais, quase me assusto. Nunca me foges. Lembro-me do céu que nada entre nós, o céu que eu comando. Lembro-me da cor das horas, que nunca passavam contigo. Meio-dia. Passeio no chão da nossa cidade e vou distribuindo a morte em doses disfarçada de simpatia. Volta otário! O negro das horas sem ti quase me dói. Passei a ser constituída por ninguém e nuvens, juntos, numa espécie de ponte que só chega a ti.

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