29.4.11


Perde-te do nome, como eu estou a fazer, chama-te meu vá. O fim vem-nos buscar, deita-te em mim, meu amor. Descobre onde estás e dá-me o vento. Vamos adiar a noite porque sem ti não há lua. Eu não sei começar a morrer. Foi o que escrevi no mundo, nos teus olhos. Só temos tempo. Apesar de escasso, é nosso. As palavras estão-me coladas na alma , porra não consigo dizer-te o Tamanho . Vamos beber aqueles olhares outra vez, vamos escrever no céu. Atira o meu nome ao vento, dá-me o vento outra vez, fá-lo chegar a mim e ouvir-te. Faz-me ter vida, anda -

1 comentário:

  1. Vânia, este é dos textos que mais gosto. Está tão... forte. Está incrivelmente forte. Atrevo-me a dizer até que está uma perdição. Sinto paixão em cada letra, sabes quão difícil é fazer sentir isso?

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