22.4.11

-É essa a tua força, uma força maligna que investiga os meus limites.
-Sabes o limite da camada que separa a minha pele de mim ? O meu ponto extremo ? É nessa fronteira que nada o nosso amor. Sempre. Mesmo quando me queres matar. Mesmo quando te apetece arrancar-me os restos de vida que me deixas-te por dó. Mesmo quando o nosso suor se mistura ao ponto de não sabermos a quem pertence. Mesmo até quando escrevemos o nosso nome no céu- adoro quando me escreves o nome no céu, cheiram tão bem os teus dedos a escrever o meu nome.- Nada em mim sempre que tu existes.
-Estou perdida nessa borda. Agora habito no teu sangue e sangro contigo. Agora estou perdida em ti. Confiscaste-me a alma nesse teu limite merdoso. Agora traz-me de volta, anjinho !

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